sábado, 13 de novembro de 2010

SIMPLESMENTE LINDO!!!

ISSO TAMBÉM VAI PASSAR...

Uma linda história sufi:

Um rei estava fazendo um anel de brilhantes e pediu aos sábios da corte
que dissessem uma frase curta para que ele guardasse dentro do diamante
e pudesse ler em um momento de desespero.
Um sábio deu-lhe um pequeno papel,
dizendo que havia recebido de um homem santo,
mas disse ao rei que ele só poderia abrir o papel
quando estivesse em profundo desespero.
O reino foi invadido, e quando tentava fugir dos inimigos,
o rei perdeu seu cavalo e quando estava encurralado, leu a frase:
Isso também vai passar!
Imediatamente, uma paz indescritível tomou conta do rei
e ele lutou para reconquistar seu reino.
Na entrada, foi recebido pelos súditos com uma grande festa
e sentiu-se muito orgulhoso.
Enquanto sua carruagem era acompanhada por músicos
e pessoas de todos os lugares para saudar o rei,
o sábio que dera o anel, apareceu e disse que ele deveria ler a frase.
Mas, agora sou vitorioso, não estou desesperado
e não preciso ler a frase, disse o rei.
Leia a frase, pediu o sábio e o rei abriu o anel e leu:
Isso também vai passar...
O rei compreendeu que assim como os momentos ruins,
os momentos bons também passam...
E o sábio disse:
Tudo passa. Apenas você permanece.

Om Shanti

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mídias sociais transformam consumidores em parceiros

Por Eduardo Marques

“Nós não estamos numa época de mudanças, mas sim em uma mudança de época”. A frase de Chris Anderson, editor da revista Wired e autor dos livros A Cauda Longa e Free resume muito bem o nosso atual período e abre espaço para conjunturas do que vem por aí.

A crescente interação social promovida na internet nos últimos anos mudou de maneira definitiva o papel de como nos relacionamos com produtos e marcas e entre nós mesmos. O fácil acesso à informação e a rápida multiplicação das nossas opiniões gerou milhares de artigos e teses que tentam explicar, ou ao menos nos situar, sobre as mudanças ocasionadas na maneira como fazemos negócios e nos expomos nesse início da era das mídias sociais.

Há, porém, no extenso material criado sobre essas mudanças, um denominador em comum. A mudança das relações existentes entre empresas, colaboradores e consumidores. Tudo bem que cada um desses ainda possui o seu papel bem definido, porém, está na interação entre eles a grande mudança.


Partindo do princípio que são as pessoas (e não os seus papéis sociais) que na internet emitem opiniões, indicam, idolatram ou destroem a reputação de algo ou alguém, porque continuará a empresa a tratar o consumidor como se fosse somente um número? Afinal, hoje a sua opinião tem meios reais de proporcionar efeitos de manada em um tempo incrivelmente curto. Como na natureza, a necessidade está criando uma mudança de atitude.

A empresa que ouve, colabora, atua junto e conhece o seu consumidor tem em troca uma pessoa que aprova, indica, se apaixona e atua junto com a marca. Uma relação harmônica onde os interesses ficam claros e todos ganham.

Resistir a essas mudanças é inútil. Há pouco tempo, no final dos anos 90, gravadoras americanas travaram uma luta contra o compartilhamento de música através do Napster. Em vez de se adaptarem às mudanças, tentaram de todo modo manter a fórmula do seu negócio ao ponto de acusar os seus consumidores (aqueles que compartilhavam música) de criminosos. Hoje, rendidos, tiveram que mudar sua fórmula.

Por outro lado, no Brasil empresas como a CityBest, a ClickOn e o Peixe Urbano estão conquistando legiões de fãs por apostar exatamente no poder das multidões.

É hora de esquecer a massificação. Pessoas são diferentes e gostam de ser tratadas como tal. Com a facilidade na aquisição de dados e com os cruzamentos de informações através de técnicas de Data Mining, hoje podemos conhecer cada vez melhor o nosso público.

Conversar, tratar e oferecer ao consumidor o que ele deseja está mais fácil do que nunca. Enfim, a possibilidade de transformar consumidor em parceiro quebra um paradigma e abre uma oportunidade. O que sua empresa irá fazer? Nadar contra a maré ou aceitar o novo mundo?

Eduardo Marques é gestor de projetos web da dBrain, agência especializada em marketing de canais. Contatos: marques@dbrain.com.br ou www.dbrain.com.br.


Fonte: www.varejista.com.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FELIZ DIWALI !

Diwali, a celebração das luzes que comemora a vitória do bem contra o mal: da luz sobre a escuridão.

O Diwali é um grande feriado indiano e um importante festival para o hinduísmo, o sikhismo, o budismo e o jainismo. É o festival das luzes, uma festividade que ocorre todo ano na India para celebrar a morte de Narakasura, que significa e simboliza a destruição das forças do mal. Durante a festividade as pessoas estreiam roupas novas e estouram fogos de artifício. As luzes significam a vitória do bem sobre o mal dentro de cada ser humano. É comemorado no primeiro dia do mês lunar Kartika, que ocorre no mês de outubro ou novembro do calendário ocidental, dependendo do ano. Atualmente, a festividade é comemorada por todos os hindus, independentemente da fé ou religião. Neste ano será comemorado neste dia 05 de novembro.


Em muitas partes da India, é o Baile do Rei Rama de Ayodhya, que após 14 anos de exílio na floresta derrotou o mal Ravana. O povo de Ayodhya (a capital do seu reino) comemorou com Rama com uma iluminação em fileiras (avali) das lâmpadas (Deepa), dando assim o seu nome: Deepavali. Esta palavra, em devido tempo, se tornou Diwali em hindi. Mas em algumas línguas a palavra não sofreu qualquer alteração e, portanto, o festival é chamado Deepavali, como no sul da India.


A vitória é representada pelo retorno de Sita e Rama ao reino de Ayodhya. Sita é raptada pelo demônio Ravana, e Rama, o príncipe de Ayodhya e marido de Sita, a resgata com a ajuda de Hanuman e Lakshmana, seu irmão. Durante a volta para o reino de Ayodhya, os habitantes acendem milhares de lamparinas para marcar o caminho, já que nesse dia, não havia a luz da lua.

O Diwali é celebrado durante dez dias, mas o dia mais importante é o último, pois é quando os indianos soltam fogos de artifício, vestem suas melhores roupas, limpam suas casas e as iluminam com lamparinas especialmente para Sita, manifestação de Lakshmi, deusa da prosperidade, que também é lembrada na festividade.

Além de ser a deusa da prosperidade, Lakshmi é considerada a deusa do amor e da beleza, por isso, os hindus decoram suas casas com os mais belos adornos, iluminam- nas com lamparinas e se enfeitam, para que Lakshmi os visite e deixe a prosperidade entrar em seus lares. A lamparina representa, também, a luz interior que dispersa toda a escuridão da ignorância. É essa luz que nos traz a consciência de quem realmente somos.

No Brasil, o Diwali também é comemorado pelas comunidades hindus, pelos praticantes de Yoga e pelas pessoas relacionadas à cultura hindu.

Segundo o jornal Times of India, “independentemente da explicação mitológica preferida, o que o festival das luzes realmente simboliza hoje em dia é a reafirmação da esperança, um compromisso renovado para com a amizade e a boa vontade, e uma celebração religiosa das alegrias simples – e não tão simples - da vida.”

Como o Natal no Ocidente, no Diwali há compras e trocas de presentes. A troca de presentes que ocorre atualmente originou-se da tradição de se presentear com doces e frutas secas.


Fonte: www.blogzenpeople.blogspot.com


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

No dia 05 de novembro acontece mais um maravilhoso espetáculo de dança organizado pelo estúdio de dança da prof. Neiva, no Theatro D. Pedro as 20:30 hs!!

Partcipem!!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NÓS SOMOS AQUILO QUE NÓS DIGERIMOS


NÓS SOMOS AQUILO QUE NÓS DIGERIMOS

Os textos clássicos do Ayurveda apresentam uma teoria que é fundamental para uma boa saúde: Agni ou fogo digestivo. O Agni, representado pelas enzimas e pelo metabolismo, é o responsável pela digestão e absorção dos nutrientes para a formação de tecidos íntegros. A Medicina Ayurvedica afirma que o distúrbio de Agni é uma importante causa do adoecimento devido a formação de toxinas denominadas Ama. Podemos afirmar que um Agni alterado gera a formação de Ama o que prejudica a construção de tecidos saudáveis.

Aqui na Gujarat Ayurved University frequentemente ouvimos a afirmação: “digestão é mais importante que nutrição”. Isto significa que não adianta buscarmos alimentos saudáveis se o nosso processo digestivo ou Agni está prejudicado, primeiro temos que tornar a nossa digestão saudável e depois procuramos escolher os alimentos mais equilibrados de acordo com a nossa condição psico-fisica. O Ayurveda afirma que: “somos aquilo que nós digerimos”, por isto devemos utilizar na nossa dieta substancias que são promotoras do fogo digestivo.

O Ayurveda recomenda que 30 minutos antes da refeição devemos tomar uma xícara de chá de gengibre, com 3 gotas de sumo de limão e uma pitada de sal marinho para aumentar o fogo digestivo e promover a formação das enzimas necessárias a uma digestão saudável. Alem disto os condimentos como: coentro, cominho, hortelã, canela, pimenta do reino, cravo, açafrão, noz moscada e cardamomo devem ser utilizados, com moderação, pois auxiliam a função do Agni.

Na busca de uma alimentação equilibrada não apenas a qualidade mas também a quantidade dos alimentos é importante, “quantidade modifica a qualidade”. O Ayurveda recomenda dividir o estomago em quatro partes: metade ou dois quartos deve ser preenchida por alimentos, um quarto com um pouco de água ( nunca gelada) ou chá de ervas e o ultimo quarto deve permanecer vazio. A mensagem é: coma menos e procure mais qualidade que quantidade na sua dieta.

Outro importante ensinamento dos professores aqui na India é a regularidade, procure fazer as refeições dentro do mesmo horário, diariamente. Alem disto a refeição deve ser feita com o estomago vazio, ou seja, se a refeição anterior não foi digerida não devemos comer. Por ultimo os mestres de Ayurveda enfatizam a importância da dieta vegetariana: comer mais cereias integrais, legumes, verduras, raízes, frutas, castanhas, leite organico ( sem a quimica dos produtos industrializados), ghee (manteiga clarificada ) e o mel, menos carnes e derivados promove saúde física, psico-emocional, social e espiritual.

Namaste

Dr. Aderson Moreira da Rocha

Clinico geral, reumatologista e acupunturista

Presidente da Associação Brasileira de Ayurveda

Viste: www.ayurveda.com.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

RELANÇAMENTO - "NOVOS PARADIGMAS AMBIENTAIS"

NOVOS PARADIGMAS AMBIENTAIS

Desenvolvimento ao ponto sustentável

Ecologia profunda – ecovilas – comunidades sustentáveis – permacultura –

dinheiro alternativo – energia-do-ponto-zero – espiritualidade

Ricardo Braun

3ª Edição

184 páginas

ISBN 85.326.2555-X


A obra é um guia de experiências e práticas inovadoras no campo das comunidades sustentáveis no Brasil e em diversos países. Mostra como em torno das ecovilas aplicam-se os novos paradigmas ambientais, tais como a ecologia profunda, a permacultura, o dinheiro verde, as tecnologias ecológicas e o processo de desenvolvimento da espiritualidade avançada: do “interior para o exterior”, o desenvolvimento da ecologia interna, através do autoconhecimento e do equilíbrio emocional, que contribuem com a sustentabilidade da ecologia externa.


De acordo com o autor, é possível construir uma nova civilização mais integrada formada por indivíduos que vão ajudar no direcionamento do processo de sustentabilidade de nosso Planeta, conforme recomendado na Declaração do Milênio durante a Cúpula da Terra em Joanesburgo em 2002. Os potenciais leitores são todos os estudiosos do meio ambiente e implementação da Agenda 21, bem como os leitores interessados na questão das comunidades sustentáveis e alternativas para um mundo mais sustentável.

Encomendas

Tel. 24-2233.9000 www.vozes.com.br


Veja também:

- A EMERGÊNCIA DO PARADIGMA ECOLÓGICO

Reflexões ético-filosóficas para o século XXI.

- AGRICULTURA ECOLÓGICA

Preservação do pequeno agricultor e do meio ambiente

- SABER AMBIENTAL

Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SÉRIE JOANA - "EM BUSCA DA ILUMINAÇÃO"

Série Joana

“Em Busca da Iluminação”

O que uma joaninha tem haver com yoga?... Talvez nada, mas Joana sim, esta tem tudo haver. Pois ela, como quase todos nós, esta em busca de equilíbrio, de harmonia com o mundo e sobretudo com ela mesma.

Joana é “cria” do artista gráfico Claudio Partes, uma criação sem pretensões elaboradas, não que estas não existam no “universo de Joana”. Mas, o mais importante é descomplicar, tentar deixar a vida fluir de forma lúdica estimulando percepções e associações a cerca do mundo.

Esta série “Em Busca da Iluminação”, foi desenvolvida exclusivamente para o 1º FESTIVAL DE YOGA DE PETRÓPOLIS, a partir de um convite e a oportunidade de levar ao Festival uma forma inusitada de olhar para o Yoga, uma prática cada vez mais crescente mas ainda um tanto mistificada.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

PROJETO PARTICIPE E RECICLE

Você já começou a agir?

Faça parte de uma nova geração. Participe! E Recicle.

O projeto Participe & Recicle oferece uma solução inteligente integrada para o processo de coleta de pilhas, baterias e outros resíduos tecnológicos aonde sua empresa estiver em todo Brasil.

Se você ainda não possui um projeto de responsabilidade ambiental em seus negócios, ou deseja complementar suas atividades, entre em contato conosco.

O que é o Projeto Participe & Recicle?

É uma alternativa para empresas, escolas e instituições realizarem um projeto de responsabilidade ambiental de maneira prática e concreta.

O projeto consiste em implantar e operacionalizar soluções para arrecadação, encaminhamento e reprocessamento e reciclagem de pilhas, baterias, celulares e outros resíduos tecnológicos no Brasil.

Ao aderir ao projeto, sua empresa, escola ou instituição receberá mini coletores e um display coletor para depositar materiais. Nós cuidaremos de toda a logística de entrega e retirada dos materiais e o direcionamento para o processo de reciclagem adequada.


Por que pilhas, baterias, celulares e outros resíduos tecnológicos?

Porque a existência de metais pesados tais como mercúrio, chumbo, lítio, níquel, bismânio e cádmio na composição química desses resíduos provocam danos irreversíveis à saúde humana e ao meio ambiente em caso de destinação ambientalmente incorreta e inadequada, como lançamento em lixões, aterros não controlados, cursos d'água e reservas ambientais

Quem de nós não tem um celular que não funciona mais e não sabe pra onde enviar sem poluir o meio ambiente? O Projeto Participe & Recicle é uma solução prática para coletar estes materiais e destiná-los ao processo de reciclagem ou reutilização adequados.



Vamos fazer a nossa parte!! Ajude a salvar a natureza!!


sábado, 7 de agosto de 2010

LANÇAMENTO DO eBOOK : "INCENTIVOS VERDES"


INCENTIVOS VERDES

Modelo de Incentivos Verdes para o Desenvolvimento Sustentável

O uso de instrumentos econômicos e eco-impostos em países da União Européia e da América do Norte são analisados neste livro em comparação aos diversos incentivos verdes brasileiros. O ICMS ecológico e o IPTU verde, por exemplo, tem incentivado prefeituras a realizarem gestão ambiental com sucesso. O livro descreve como e quando implantar incentivos desta natureza considerando as receitas e despesas do município, o Fundo de Participação Municipal, a Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outros instrumentos, pois um sistema tributário mal administrado cria efeitos distributivos e perversos que afetam a neutralidade fiscal, além de deixar brecha para o desvio de verbas públicas. Neste contexto a gestão corporativa constitui ferramenta eficaz para apoiar modelos de incentivos verdes e o processo de sustentabilidade local.


Sobre o Autor:

Ricardo Braun, é pesquisador do Núcleo de Análises de Sistemas Ambientais (NASA/UFRJ) e do Aberdeen Centre for Environmental Sustainability (ACES). Professor do INBEC / Universidade Paulista e consultor de organizações como o MMA, PNUD, SFB, GTZ, MTUR.

www.ricbraun.wordpress.com

Como adquirir o ebook:

Faça o download do elivro 'Incentivos Verdes' em formato PDF CLIQUE AQUI


terça-feira, 27 de julho de 2010

VO2 monta o maior tatame da cidade


A academia petropolitana VO2, em funcionamento há apenas um mês, construiu o maior tatame da cidade, com 200m², e oferece muaithai, judô, jiu jitsu, karatê, krav magá e submition. “Nós focamos na luta porque existe um histórico em Petrópolis. Temos o maior tatame da cidade e um dos maiores do estado. Além disso, temos um espaço de aproximadamente 300m² para musculação, como também aulas de ginástica (step, jump, bikeindoor, axé) e yoga.”


De acordo com Rodrigo Ferreira, um dos sócios, a proposta da VO2 é a prevenção contra futuros problemas de saúde. “A nossa idéia foi criar uma academia onde as pessoas pudessem fazer um investimento na sua saúde”. Com isso em mente, criaram inclusive um plano especial para pessoas com mais de 60 anos.


Localizada na Rua Buenos Aires, a VO2 abriu as portas no último dia 21 de junho e já conta com 200 alunos. A meta é alcançar 1200. Segundo Francisco Caruso, outro sócio do empreendimento e proprietário do prédio, a ideia da academia foi aproveitar a estrutura, onde antes já existia uma outra academia. Eles dividem a sociedade da VO2 também com Hélio André, que, assim como Rodrigo, é formado em Educação Física.


“O mínimo que podemos oferecer é conforto. E 1200 alunos cabem de forma confortável dentro do espaço que temos. São dois vestiários masculinos e dois femininos. “Não investimos em piscina devido ao custo fixo dela. Além disso, Petrópolis é uma cidade fria. Mas nós temos um projeto para daqui a dois anos, dois anos e meio: colocarmos uma piscina pequena, com o foco em idosos e crianças”.


Atualmente, a VO2 conta com uma equipe de 20 professores, além de recepcionistas e faxineiros, entre outros. No último andar tem ainda o estacionamento, com três andares, que funciona também como rotativo, para quem quiser utilizá-lo.

A partir de agosto começam as aulas de pilates, boxe e dança de salão. Dentre os próximos projetos está a inclusão de aulas de capoeira na grade de opções.

O prédio é ocupado no subsolo pela distribuidora Caruso Melucci Lauria, dirigida por Francisco Caruso, que tem mais de 70 anos de história.


Obs: A aula de Yoga é dada por mim, profª Soraia Noel Kreischer, às terças e quintas, de 19:30 às 20:30 h.

Essa matéria saiu na Tribuna de Petrópolis no dia 25/07/2010

Fonte:http://www.e-tribuna.com.br/site2010/index.php?option=com_content&view=article&id=506:vo2-monta-o-maior-tatame-da-cidade&catid=59:cidade&Itemid=27&ml=5&mlt=system&tmpl=component


PENSAMENTOS...


"Se soubesse que o mudo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.
Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos."

Martin Luther King

domingo, 18 de julho de 2010

MEDITAÇÃO ZAZEN EM PETRÓPOLIS



Boa tarde, amigos!

Estou repassando a vcs um pouco sobre o Zazen, e estendendo o convite do nosso amigo e praticante das aulas de domingo no Museu Imperial, Ricardo Braun, desta atividade:

MEDITACAO ZEN
Espaco Shiva Ananda, na Rua 13 de Maio (Prof. Maurinho).

Dias e horarios: Tercas Feiras as 6:40h (duracao de 40 min.)
Informacoes no tel: (24) 2231-4507


Sobre o Zazen.

O Zazen significa meditação sentada. É uma prática Budista milenar para alinhar o eixo corpo-mente-espirito, conforme figura em anexo.


Figura da apresentação sobre 'Tecnologia do Sagrado' (R. Braun, 2008)



SOBRE O ZEN NO BRASIL

Quem desejar obter mais informações sobre o ZEN no Brasil entre no site do Mestre Tokuda:


Outros sites:

Site da Monja Ivone em Salvador, BA: http://zenbahia.blogspot.com/


Templo do Jardim Botânico: http://zenjb.blogspot.com/

Monge Marcos Beltrão Frederico: http://www.marcosbeltrao.net/quem.php

Outros sites



Uma foto do 'Projeto ZEN na Praça' que ocorreu entre 2006 e 2007 em Petrópolis, na Pça da Liberdade, todas as sextas-feiras as 6.45 hs da manhã.


PARTICIPEM !!!




terça-feira, 29 de junho de 2010

FORMAÇÃO TERAPEUTA EM AYURVEDA EM PETRÓPOLIS




Caros Futuros Terapeutas e Interessados em nossa Formação em Ayurveda,

Nosso programa foi desenvolvido de forma a garantir um total aproveitamento dos temas propostos, através de uma explanação detalhada teoricamente e uma imediata vivência plena do tema em exercício.

A formação ocorrerá conforme os seguintes parâmetros:

Objetivo: Através das bases da Medicina Ayurvédica e sua tradição milenar, tornar o aluno, apto a utilizar esse importante arsenal terapêutico tanto de forma profilática quanto instrumento na restauração da saúde.

Público Alvo: Alunos da área da saúde interessados na Medicina Complementar e suas formas naturais de manutenção da saúde através de uma abordagem holística do ser. Massoterapeutas, Esteticistas, Praticantes de Yoga, público em geral que se identifica com a ideologia oriental.

Carga Horária: o Curso será dividido em 10 módulos presenciais de 16 horas/aula em um final de semana por mês, durante 10 meses. Mais 10 módulos não presenciais.Totalizando cerca de 300 horas/de estudo

Um rico material didático e a experiência longa do instrutor são apenas alguns dos diferenciais deste treinamento , que vem sendo realizado em diversas clínicas, escolas e spas , habilitando profissionais que se interessam pela abordagem holística e o universo milenar de Ayurveda.

Programação Presencial:

Módulo I

Sáb - Introdução a Medicina Ayurvédica, Seu surgimento na planície gangética até os dias atuais. A teoria Tridosha, Identificando os biótipos constitucionais. A ação dos doshas no metabolismo.

Dom- Identificando os doshas e sua ação em nosso sistema bioenergético, Observação e questionamento. A relação Saúde/ Doença sob a ótica Ayurvédica. Dinacharya - a rotina diária como mantenedora da saúde.

Módulo 2

Sáb - Fisiologia Ayurvédica - Tecidos e Sistemas Parte 1

Dom- Fisiologia Ayurvédica- Tecidos e Sistemas Parte 2


Módulo 3

Sáb - Nutrição Ayurvédica – o Conceito de Rasa, o uso do Ghee.

Dom- Ervas e Especiarias usadas na culinária trivial e seu poder terapêutico.


Módulo 4

Sáb- O indivíduo Vata, Principais queixas no quadro de agravamento, Condutas de equilíbrio.

Dom- Tratamentos Específicos, Shirodhara, preparo de óleos medicinais e Navarakizhi.


Módulo 5

Sáb - O indivíduo Pitta, principais queixas no quadro de agravamento, Condutas de equilíbrio.

Dom – Predisposição á doenças. O uso de Lepas, Ghee medicado, Elakizhi.


Modulo 6

Sáb O indivíduo Kapha, principais queixas no quadro de agravamento, Condutas de equilíbrio.

Dom – Udwarthanan, Garshana, banhos de imersão medicada.


Módulo 7

Sáb Tratamentos Específicos de uso Tópico- Kati basti, Janu basti, Hridra basti, Netra Basti.

Dom – Desintoxicação Ayurvédica. Comentários sobre os 5 métodos, benefícios e indicações.


Módulo 8

Yoga e Ayurveda


Módulo 9

Fitoterapia Ayurvédica


Módulo 10

Estética Ayurvédica


Nossa parceria com instituições de ensino na India, tais como o Sukhayu Ayurveda and Panchakarma Center de Jaipur, permite durante e após o treinamento um suporte permanente ao nosso aluno para uma prática segura e coerente com a tradição indiana.

Como opção os alunos que desejarem um maior aprofundamento numa Educação Continuada, terão a creditação do conteúdo programático desta formação para os Cursos avançados na India.


Curriculum Resumido do Instrutor:

José Luiz Azevedo

Endereço eletrônico: ayurvedabrasil@hotmail.com


Formação e Trajetória:

Terapeuta Ayurvédico - International Academy of Ayurveda, Pune ,India.

School of Ayurveda and Pancha Karma, Kerala - India

Atharva Ayurvedic Clinic – Dr. Pankaj Patil – Terapeuta Assistente

Dr. Chowdary Ramil Ayurvedic Clinic- Katmandu, Nepal – Assistente


Representante Exclusivo na America do Sul da Sukhayu Ayurveda & Panchakarma – Jaipur – India


www.ayurvedicdietsolutions.com/ourassociates

Ex- diretor da Associação Brasileira de Ayurveda

Valor da formação : R $ 3.500,00

Parcelados em 10 cheques de R $ 350,00


Professores do SHIVA ESPAÇO de YOGA 20% Off – demais Yoguis 10% OFF

Todo Material Didático e Certificados Inclusos

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O QUE É O TEMPO? (PARTE 3/3)


"Tempo, na área da educação física – mais precisamente de esportes competitivos, é tudo. Tempo é aquele inimigo a quem todo atleta quer vencer ao mesmo tempo (olha ele de novo); é também o amigo que nos acompanha na jornada de treinos. É o nosso referencial. Se por um lado queremos vencê-lo apesar de ser invencível, é por meio dele que vemos as nossas limitações e quanto o esporte pode ensinar os fundamentos da vida (ética, humildade e perseverança).

Por outro lado, no esporte temos a vontade inversa da vida, pois queremos que o relógio passe rápido para que logo completemos os nossos objetivos, quando na vida queremos que ele passe devagar para que as dores e agruras da idade não se aproximem. Hoje, após 25 anos de profissão, tenho no tempo não mais um adversário, mas sim um companheiro a quem confidencio mazelas e alegrias. Sinto por ele um grande carinho e apreço, pois com o passar dele também passam algumas dúvidas e outras certezas se afloram."

Mario Sergio Silva, treinador de corrida



"A percepção da passagem do tempo é inerente à condição humana. Mas, o que é o tempo? Seria algo com existência objetiva, ou um constructo psíquico útil para ordenar os evento sem antes, agora e depois de maneira que possamos descrever as transformações que ocorrem na natureza ao nosso redor?

Podemos responder a esta questão sob várias óticas, por exemplo, sob a visão do homem comum, da física e das tradições do Vedanta e do Tantra não dualista. Para o homem comum, o tempo existe e ele o percebe objetivamente pela constatação de seu próprio envelhecimento. Na física o conceito de tempo é importante para descrever a taxa de variação de alguns fenômenos, como o movimento dos corpos no espaço.

AlbertEinstein, ao elaborar a Teoria da Relatividade Restrita, modificou radicalmente os conceitos de tempo e-espaço unindo-os num novo conceito de espaço-tempo cujas características fogem do senso comum. O tempo e o espaço respectivamente se dilatam e se contraem dependendo do referencial em que se encontram os observadores. Entretanto, o tempo parece ser somente uma variável útil na descrição dos fenômenos, e não o agente que os causa, cuja origem está na cosmologia do Big Bang.

Para as tradições não dualistas da Índia, como oVedanta e o Tantra, o tempo não existe como uma categoria objetiva. Ele surge como um constructo mental, fruto da percepção subjetiva da manifestação da Consciência do Absoluto – Brahman no Vedanta Advaita e Parama-Shiva no Tantra —, que ao se manifestar é percebido, pela cognição sensorial do humano, como um Cosmos em constante transformação. Por isso, o Absoluto é dito ser a origem conceptual do tempo. Na Cosmogonia Abhasavada do Tantra Advaita, o tempo é definido como um dos princípios da restrição consciencial que deu origem ao Cosmos, no décimoTattva, denominado kala.

No mundo em que vivemos, o tempo parece estar orientado em uma única direção, a do futuro. Nós envelhecemos e nunca desenvelhecemos. Então, poderíamos questionar se o tempo seria uma força que flui, tal como um rio, levando consigo nossas experiências e recordações. Não, o tempo não é oresponsável pelas nossas rugas, mas somente algo que nos permite medir a rapidez com que elas aparecem."

Osvaldo Marmo (Tarananda Sati),estudioso de Tantra e Samkhya Yoga



"O tempo é o nome que damos ao desenrolar da projeção do filme que é as nossas vidas, e que pode passar depressa, como quando estamos apaixonados, e pode ser demorado quando estamos entediados. Tudo não passa de uma grande ilusão ou maya. Quando nos desligamos da mente objetiva ou concreta,o dito tempo perde o seu poder de nos influenciar. Como quando estamos dormindo, em coma ou em estado alterado de consciência. O que é o tempo perto da grandeza do Universo?"

E duardo Zabotto Filho, luthier(profissional que faz e restaura instrumentos musicais)



"Como o tempo é um instrumento inventado pelos humanos para julgar a matéria, o lixo, é simplesmente lógico que nós temos de fazer ajustes nesse instrumento. Como estamos agora no pós--futuro, chegamos a um momento em que o mecanismo do tempo receberá uma revisão completa."

Mike Ladd, músico, poeta, ensaísta



"Tic-tac, tic-tac: o tempo na visão hindu. O Ocidente enxerga o tempo em uma progressão linear. O que veio antes, o que está acontecendo agora e o que ainda não aconteceu ocupam lugares contíguos ao longo de uma linha imaginária nas páginas doslivros de história, geologia ou cosmologia. Aprendemos, dessa maneira, que o que já aconteceu não se repete, e que o que ainda não veio nunca aconteceu antes.

No pensamento da Índia, assim como no de outras civilizações antigas, a ideia do tempo linear não existe. Ou existe,mas de maneira muito diferente: o tempo é cíclico e se repete incessantemente. O que está acontecendo agora já aconteceu antes. O que ainda virá já aconteceu também no passado. O curioso é que essa percepção do tempo como um ciclo infinito não é exclusiva dos indianos: para os alquimistas medievais da Europa, o Ouroboros, a serpente que morde a própria cauda, é símbolo da eternidade. O círculo representa o eterno retorno, a renovação constante, o renascimento redentor. Essa imagem também nos leva a pensar no kalachakra, na roda do tempo da qual falam budistas e hindus.


O SONO DE VISHNU E OS CICLOS CÓSMICOS.

Nos Puranas, antiquíssimos textos que falam, entre outros temas, sobre a origem do Universo, o termo yoganidra (aliás, usado no Yoga para designar as técnicas de relaxamento), alude ao sono do deus Vishnu (nidra significa sono). Vishnu, como preservador da criação, descansa nas águas causais, deitado sobre a serpente de mil cabeças Anantasesha, a infinita. Durante seu sonho surge-lhe do umbigo uma flor de lótus, da qual emerge o deus Brahma para criar o mundo, iniciando um ciclo cósmico de quatro eras (mahayuga).

Na cosmogonia indiana, um yuga é uma idade ou era cósmica. Uma era cósmica é um ciclo completo de nascimento, vida e destruição do Universo. As eras são quatro: krita (a da verdade, ou de ouro), treta(a da tríade, ou de prata), dvapara (a dopar, ou de bronze) e kali (a do vício, ou deferro). O conjunto desses quatro ciclos é um mahayuga. Mil mahayugas constituem um kalpa ou um único dia na vida deBrahma. Ele vive um mahakalpa (100 anosde 360 dias cósmicos, ou seja, mais de 300bilhões de anos terrestres), que é apenas um piscar de olhos de Vishnu! A morte de Brahma determina o mahapralaya, a reabsorção e dissolução do Universo, após a qual o ciclo recomeça. Números que medem o infinito 1 mahayuga = 1,55 bilhão de anos; 1.000 mahayugas = 1 kalpa; 1.000 kalpas = 1 mahakalpa; 1 mahakalpa = 1 dia de Brahma; 1 vida de Brahma = 100 anos ou 36.000 mahakalpas; 1 mahakalpa = 311 quatrilhões de anos, que equivalem a um piscar de olhos de Vishnu!

Os nomes krita, treta, dvapara e kali referem-se ao chaturanga, um antigo jogo indiano em que há quatro combinações possíveis de dados. Ele nos remete ao Mahalila, o Grande Jogo Cósmico, que é uma metáfora para refletirmos sobre a realidade como resultado da manifestação da Consciência Manifestada, Ishvara. Assim como as quatro estações se sucedem ao longo de um ano, as quatro grandes eras se repetem ao longo do tempo, reproduzindo uma estrutura fractal que é perceptível no infinitamente grande, no infinitamente pequeno, e no que há no meio.


O TEMPO CÍCLICO,A HUMANIDADE E A NATUREZA

Assim como a serpente que morde a própria cauda, essa ideia do tempo como uma infindável sucessão de ciclos nos convida a relativizar a condição humana e nosso papel na criação. Diferentemente daquilo que poderíamos concluir olhando para o tempo linear, em que poderíamos colocar no presente, e de maneira bastante confortável, a presença humana na criação, a visão do tempo cíclico nos convida a perceber a transitoriedade e a fragilidade dessa presença. Consequentemente, nos traz de um lado uma sensação de maravilhamento perante a grandeza da criação e, de outro, uma necessária e saudável dose de humildade.

Acredito que uma parte dos problemas que a humanidade enfrenta atualmente deva-se justamente à falta de humildade, àquela atitude de excesso que os gregos chamavam hybris, “aquilo que passa da medida justa”. Presunção, arrogância e insolência em relação à natureza são manifestações de hybris. Em sua obra Estudo da História, o inesquecível Arnold Toynbee enxerga, nessa atitude de arrogância extrema, uma possível causa do colapso das civilizações. O oposto desse excesso de hybrisé sofrósina, que é prudência, parcimônia e bom senso. Se essas virtudes fossem aplicadas, se tomássemos consciência da insignificância do bicho humano diante da grandeza do tempo e da natureza, deixaríamos de ver a nós mesmos como a cereja no bolo da criação.


Em sânscrito, tempo se diz kala. Mas essa palavra também significa morte, fim, destruição. Esses termos, da mesma maneira, nos remetem à humildade e nos fazem repensar que, talvez, o nosso papel na ordem universal não seja assim tão central e que, quem sabe, deveríamos enxergar com olhos mais respeitosos e compassivos as demais manifestações da natureza. Percebendo a dimensão abismal dos ciclos cósmicos, relativizamos aquilo que entendemos como a história linear, e nos tornamos assim capazes de viver o presente da melhor maneira."

Pedro Kupfer, yogi



quinta-feira, 13 de maio de 2010

A PALAVRA NO MURO FICOU COBERTA DE TINTA...

As escrituras pintadas pelo Profeta Gentileza em 56 pilares do viaduto do Cajú, no Rio de Janeiro, serão restauradas por uma equipe da Universidade Federal Fluminense (UFF), como atividade do projeto Rio com Gentileza.
O projeto tem como finalidade desenvolver ações para a recuperação da obra do profeta. O trabalho de restauração terá início no dia 06 de maio de 2010, com previsão para terminar em 08 meses.Os cariocas, ou frequentadores do Centro da Cidade Maravilhosa, que passaram pelas rua do centro do Rio na década de 80 conheceram bem a energia desse ícone da cidade. Porém, foi pela voz da cantora e compositora Marisa Monte, com a canção Gentileza, uma forma de protesto após a Comlurb ter pintado as pilastras de cinza, no final dos anos 1990, que ele passou a ser mais amplamente conhecido.


A História do Profeta

"José Datrino era um empresário, dono de uma transportadora de cargas no Rio de Janeiro, que se viu sacudido por um acontecimento de grande força trágica: a queima de um grande circo na cidade de Niterói. Após seis dias, ele recebe um chamado divino para que deixe tudo que possuía e venha viver uma missão na Terra, assumindo uma nova identidade. Como explicar tal atitude e tal mudança de comportamento frente à realidade? Como é possível que um homem seja levado a abandonar tudo, recolhendo, de um episódio, o anúncio de um novo sentido à vida?


Nascido em 11 de abril de 1917, em Cafelândia, interior de São Paulo, José Datrino era o segundo filho de Paulo Datrino e Maria Pim, dentre os onze filhos do casal. Viveu até os 20 anos naquela região lidando diretamente com a terra, onde ajudava a família a manter-se, mesmo em épocas difíceis. Rapaz franzino, trabalhava puxando carroça para vender lenha nas cidades próximas. Algumas vezes, chegava a fazer duas viagens, numa mesma noite, para prover a família. Como lavrador aprendeu a reconhecer a riqueza da natureza. O campo ensinou também José a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, Gentileza se dizia "amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento".


Desde os doze anos de idade, José já prenunciava uma missão. Achava que teria de "ter uma família, ter filhos, construir bens, mas que, um dia, teria de deixar tudo". O comportamento estranho do filho levou seus pais à suspeita de que fosse acometido de loucura. Razões místicas também foram buscadas e José foi levado a curadores espíritas para que seu problema se resolvesse. Em 1937, já com 20 anos, deixa a cidade de Mirandópolis, sem avisar a família, rumando para São Paulo. Seu destino final era o Rio de Janeiro. Ao se dar conta da partida do filho, seu pai seguiu seus passos até São Paulo, mas não conseguiu interceptá-lo. Para a família, na época, o filho tinha sido levado por um guia espiritual.


José Datrino ficou quatro anos sem dar notícia a seus familiares de Mirandópolis. Conta seu irmão Pedro que, toda vez que ouvia a Maria Fumaça apitar, seus olhos se enchiam de lágrimas na esperança do retorno do irmão. Quando souberam de José, ele já estava estabelecido no Rio e pedia à mãe que lhe enviasse seus documentos.


No Rio, casou-se com Emi Câmara, com quem teve cinco filhos, "três femininos, e dois masculinos".O sustento de José Datrino e sua família provinha de fretes que ele também passou a fazer na cidade.Aos poucos, fez crescer o negócio e, finalmente, estabeleceu-se com uma transportadora de cargas na Rua Sacadura Cabral, no centro da cidade. Cumpria-se seu prenúncio de infância: José Datrino constituíra família e bens; era um empresário possuidor de "três caminhões, três terrenos e uma casa".


Com a vida "estabelecida" no Rio de Janeiro, deu-se a grande mudança na vida de Datrino. Conta Maria Alice, sua filha mais velha, que, numa noite, viu o pai atormentado por uma visita de alguém que queria tornar-se sócio de sua empresa. Com a partida da visita, José Datrino correu para o quintal, e ali cobriu todo o corpo de terra e lama. Soltou, em seguida, os pássaros e as galinhas. Este episódio marcante já revelava a intensidade daquele momento para o pai de família José Datrino: invocando o direito de reesculpir-se do barro, um novo homem fazia-se de um novo humus.


A partir de sua "revelação", ocorrida após a queima de um grande circo em Niterói, o Profeta deixa tudo para a família e ganha uma nova identidade: JOZZE AGRADECIDO ou ainda GENTILEZA. Sua atribuição: "vir como São José, representar Jesus de Nazaré na Terra". Curiosamente, o Profeta já sugere, em seu nome, a possibilidade de sua missão. Datrino significa, em italiano, de três, enviado pelo Trino (Trindade).


Gentileza conta que acabou sendo internado três vezes como "débil mental, como maluco". Numa dessas internações, o "médico psiquiatra" disse à filha do Profeta que seu pai estava tomando choque à toa, pois não era maluco. No pátio do manicômio, relata Gentileza, os enfermos ficavam todos à sua volta, ouvindo sua pregação. Outro médico teria dito ao Profeta: "Gentileza, você veio aqui para nós te curar ou para você nos curar?" Depois destas passagens, Gentileza ganhou novamente a rua. A partir de então, sua figura singular passou a atrair toda sorte de atenção. Aos que o apontavam na rua, como maluco, ele dizia: "maluco pra te amar, louco pra te salvar" ... "seja maluco mas seja como eu, maluco beleza, da natureza, das coisas divinas.


"Em meados dos anos 60, com o verbo na ponta da língua e seu estandarte em punho, Gentileza se apresenta nos lugares como representante de Deus e anunciador de um novo tempo.


Aos poucos, torna-se um personagem reconhecidamente popular. Cria provérbios e máximas para alcançar as pessoas, ensina a gentileza e proclama os costumes em plena época do movimento hippie, do rock e da minisaia. Apesar de cabeludo, Gentileza divergia, em muito, dos jovens 'contestadores' de então. Proclamou o AMORRR espiritual, a HONRRA e o "fim dos vícios da humanidade".


Gentileza jamais aceitou dinheiro das pessoas: "é mais fácil um burro criar asas e avoar do que um centavo de alguém aceitar". Ao contrário, denunciava: "cobrou é traidor - o padre está esmolando, o pastor tá pastando e o Papa tá papando, papão do capeta capital". A pregação anti-capitalista constituiu a denúncia maior do Profeta. Às vezes foi tomado como comunista, tendo que explicar às "autoridades" o porquê das iniciais PC em seu estandarte (na época). Na ambigüidade criada, não se tratava de uma vinculação ao Partido Comunista, mas ao Pai Criador.


Todos esses aspectos contribuem para que, cada vez mais, Gentileza apareça e se destaque na sociedade da época. Gentileza era um caminhante incansável, que estendeu sua presença a vários bairros do Rio de Janeiro, às cidades da Baixada Fluminense, a Niterói e São Gonçalo. Entre Rio e Niterói, Gentileza consagrou-se como o "pregador da lancha", que liga as duas cidades pelo mar; era conhecido de todos naquela travessia. Conhecido também dos médicos do Hospital Psiquiátrico de Jurujuba (Niterói), para onde foi levado, inúmeras vezes, por policiais.


Em fins dos anos 60, o Profeta inicia uma série de viagens que o tornarão conhecido no interior do País. Nessa época, retorna a Mirandópolis reapresentando-se como Profeta Gentileza. Em 1970, parte para o interior de Mato Grosso, rumo a Campo Grande e Aquidauna (atual MS), para pregar a gentileza. Nessa última urbe, sofreu sua primeira grande adversidade como profeta: foi detido por policiais que o conduziram à delegacia. O delito cometido era o de estar pregando sem a Bíblia na mão. Pelo fato de assim constituir uma ameaça ao bem público, Gentileza ficou uma noite preso, tendo seu cabelo cortado e seu estandarte quebrado.


Que mal fez esse homem? - dizia a manchete do jornal de Campo Grande, para onde Gentileza se deslocou depois do ocorrido. Quanto ao fato de pregar sem a Bíblia, o Profeta cunhou uma frase lapidar: "Quem é mais inteligente, o livro ou a sabedoria? Não é a sabedoria? Então eu sou a sabedoria, nós somos a sabedoria de Deus.


"Passado o susto, o Profeta prossegue em sua missão. Ao retornar ao Rio, inaugura um novo estilo. Confecciona uma cartola, às avessas do Tio Sam, onde assinala seus preceitos e virtudes. Com nova indumentária e um álbum a tiracolo repleto de matérias jornalísticas a seu respeito, Gentileza torna-se, novamente, assunto dos jornais que o chamam de "Profeta Tropicalista" e "Chacrinha da Calçada".Pouco depois, novo visual: de cabelo curto, roupa social, Gentileza percorria os jornais para anunciar sua mensagem e sua diligência contra os vícios. Em meados dos anos 70, de cabelo já refeito, ele assumia o terno e a gravata, fazendo-se fotografar em diversas redações de jornais.


Nos anos 70 desponta seu culto à brasilidade, aos temas da bandeira nacional e ao herói cívico de maior expressão na história do País: Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Gentileza se refere a Tiradentes como SSENHORR PAPAI JOAQUIM - JOSE DA SILVA XAVIER que, assim como Jesus, sofreu por seu povo. De fato, Gentileza faz vir à tona uma simbolização assente no imaginário cultural brasileiro, que aproxima Jesus e Tiradentes: heróis e mártires, semelhantemente retratados com cabelos e barbas longas. O próprio Profeta, fisicamente, assumiu esta figura, que remonta milenarmente aos profetas bíblicos.


Sua admiração a Tiradentes levou-o várias vezes a Minas Gerais e, especificamente, a Ouro Preto, onde se abrigava em igrejas e repúblicas de estudantes. O monumento a Tiradentes na praça central da cidade era seu principal local de referência. Foi numa dessas idas a Ouro Preto, no convívio com os estudantes que estes lhe sugeriram o uso de uma bata, que acabaria por marcar definitivamente sua figura mística. Em outros municípios, Gentileza também explicitou seu respeito por Tiradentes. Em Brasília e, principalmente, no Rio de Janeiro, o Profeta assistia às homenagens de 21 de abril. No Rio, em frente à Assembléia Legislativa, suas aparições, nesse dia já eram aguardadas pela imprensa. No sete de setembro era sua vez de acompanhar as paradas militares.


No Rio de Janeiro, a maior marca de Gentileza era seu constante deslocamento pela cidade. O Profeta poderia ser visto, num mesmo dia, transitando nas barcas, na Praça XV, pregando na Central do Brasil, na Presidente Vargas e nas imediações da Rodoviária Novo Rio. A caracterítica comum desses lugares era o grande fluxo de pessoas.


Além das grandes viagens pelo país, os anos 80 marcaram uma grande intervenção de Gentileza na paisagem urbana do Rio de Janeiro. Entre a Rodoviária Novo Rio e o Cemitério do Caju, numa extensão de 1,5 km, Gentileza realiza seus 56 escritos murais sobre pilastras do Viaduto do Gasômetro. A obra de Gentileza demarca um espaço e uma permanência - mesmo que ameaçada - para sua mensagem. Desta feita, o Profeta não pinta mais sobre placas, mas diretamente sobre a superfície do concreto. Sua grafia e seus signos, já presentes em seu estandarte e em placas que realizava, se inscrevem agora na própria cidade, transformando pilastras em tábuas de seus ensinamentos. É neste momento que o Profeta apresenta, com toda ênfase, sua denúncia às condições do mundo e à ameaça que incide sobre a Natureza: o CAPETA CAPITAL no mundo contemporâneo é a reatualização do mal concreto que assola a humanidade. Mas os escritos do Profeta nos indicam também sua alternativa. É em seu próprio desígnio - gentileza - que se encontra a chave de um Princípio reorientador do mundo.


Para tal, Gentileza lança mão de uma simbologia religiosa que desperta a atenção pelos signos dos quais se vale e pelo acréscimo de letras nas palavras. Essa forma singular de apresentar-se, marca a apropriação de uma simbologia trinitária e quaternária que Gentileza desenvolve em sua linguagem: o UNIVVVERRSSO é a criação conjunta de F/ P/ E (Pai, Filho, Espírito) em VVV e duplamente participação em RR e SS. Assim como o AMORRR ao qual ele sempre se referia: "amor material se escreve com um R, amor universal se escreve com três R: um R do Pai, um R do Filho, um R do Espírito Santo - AMORRR". Esta mesma marcação aparece em F/ P/ E/ N, incorporando um quarto termo (N) SSENHORRA em sua visão religiosa. Para o Profeta, todos estes termos manifestam gentileza, reafirmando a extensão de sua simbologia. Em última instância, a eficácia de sua alternativa recolhe sua força do alcance de seu próprio desígnio e daquilo que este é capaz de promover: GENTILEZA GERA GENTILEZA, nos convoca o Profeta, proclamando um Princípio ético e divino no mundo.


Esta obra, agora recuperada, constitui uma cartilha com os preceitos básicos de Gentileza à população. É um Livro Urbano, onde cada pilastra é uma página e a leitura é feita à janela dos veículos que por ali passam continuamente. Assim como o episódio do circo inscreveu Gentileza na memória popular, suas viagens pelo Brasil e suas inscrições, perenizadas na entrada do Rio de Janeiro, fizeram dele um dos maiores personagens populares do Brasil. A estrutura dos seus escritos e sua grafia, uma vez vistos, tornam-se inconfundíveis. No início dos anos 90, com a obra concluída, Gentileza costumava ficar ao lado da pilastra 1, sentado numa cadeira, acenando para todos como se estivesse na varanda de sua casa.


Gentileza era muito atento aos acontecimentos públicos: concentrações populares, comícios e passeatas eram sempre um motivo para que o Profeta pudesse levar sua mensagem às pessoas. Uma dessas últimas ocasiões foi a ECO 92, no Rio de Janeiro, onde ele conclama as nações e os presidentes ao uso da gentileza.


A partir de 1993, sua saúde fragiliza-se. Após uma queda, que lhe ocasionou uma fratura na perna, o Profeta já não possuía mais a mesma disposição que o levava, dantes, sem restrição, a todos os lugares. Acometido também de problemas circulatórios, sente cada vez mais dificuldade em andar. No início de 1996, decide retornar a Mirandópolis, São Paulo, próximo a sua cidade natal, onde vem a falecer no dia 29 de maio, aos 79 anos."


COLABORAÇÃO DE MARCELO "FEIO", DE SEU BLOG:
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